Novo Renault Captur: preparem-se, vão começar a ver muitos na estrada!
No mundo da sétima arte, para muitas pessoas, o melhor filme de uma saga é quase sempre o primeiro. No mundo do Captur, não é assim, acreditem. O primeiro Captur é bom, mas o novo é melhor, muito melhor! Mas calma, já lá vamos. Antes de falarmos da segunda geração – que se vai estrear no mercado nacional ainda durante o mês de Janeiro – fiquem com alguns factos sobre o Captur que se prepara para sair de cena.
Desde 2013, ano em que chegou ao mercado, até 2019, a Renault Portugal entregou cerca de 35 mil unidades. Ora bem, isto significa que foram vendidos, em média, cerca de catorze Captur por dia. Sim, catorze. Em 2016 atinge o top 5 dos modelos mais vendidos e gostou tanto que decidiu ficar. No ano de 2019, o último ano da sua carreira, entra no top 3 nacional com 7370 unidades vendidas. A sério, Renault? Vão mesmo substituí-lo?
A concorrência é feroz, mas a Renault preparou bem o Captur
Sim, vão mesmo. Aliás, já o fizeram e diga-se, ainda bem. Isto porque em 2013 o Captur tinha dois concorrentes. Actualmente, tem mais. Bem mais. Basta adicionar um zero. São vinte os concorrentes directos do mais pequeno crossover da Renault que, na verdade, até está bem maior. E já que estamos numa onda de números, são dois centímetros a mais na largura, um adicional em altura e mais onze em comprimento. A distância entre eixos é também maior. O espaço atrás sai beneficiado e a mala cresceu para uns gigantes 536 litros! Quinhentos. E trinta. E seis. Num segmento B. Lol.
O Captur evoluiu e muito. Na condução, graças à adopção da nova plataforma, e no habitáculo, com materiais de qualidade superior e com muito equipamento de conforto e segurança. A convite da Renault Portugal, fomos até à sempre espectacular Serra da Estrela para o ficarmos a conhecer melhor e dificilmente podíamos regressar mais impressionados. O Captur cresceu em tamanho mas cresceu, principalmente, na forma como pisa a estrada, transmitindo bem mais robustez e precisão.
Captur híbrido plug-in a caminho
O comportamento da suspensão e a resposta da direcção também merecem ser destacados. Longe de querer ser um desportivo, o Captur está muito mais dinâmico. Nas curvas apertadas da Estrela, tem agilidade mais do que suficiente para nos colocar um sorriso na cara. Nas longas tiradas da auto-estrada ou nos percursos mais lentos que atravessam as aldeias do acolhedor interior beirão, assim como dos solarengos 10ºC da Covilhã aos 2ºC que encontrámos na descida para Manteigas, onde o Sol não tinha ainda conseguido entrar, o Captur foi sempre um óptimo companheiro de viagem e esteve mais do que à altura deste primeiro teste.
A gama de motores é vasta, com motores a gasolina de 100 a 155 cavalos e outros Diesel de 95 a 115 cavalos. Para além destes, vai estar disponível uma versão a GPL e, pela primeira vez, o Captur electrifica-se com a versão híbrida plug-in com motor de 160 cavalos e que permite percorrer cerca de 65 “quilómetros eléctricos”. Níveis de equipamento são três, Zen, Exclusive e Initiale Paris e as possibilidades de personalização da carroçaria com dois tons garante que o teu Captur novo não vai ser igual ao do vizinho do 2º direito nem ao da Maria lá do escritório.
Preços iniciam-se nos 19 990 euros
O novo crossover da Reanult tem tudo para continuar a capturar clientes como se não houvesse amanhã. Fazendo minhas as palavras do responsável máximo pela comunicação da marca, líder de vendas há 22 anos em Portugal, a liderança não é um objectivo mas sim uma consequência. Pois bem, com o novo Captur, diria mesmo que vão ter que arcar com as consequências. O Captur vem para vencer.