SEAT Leon, um forte concorrente à liderança do segmento
A SEAT está a passar uma das melhores fases de sempre. Vende carros como nunca, tem um design apelativo e marcadamente desportivo. Agora, apresentou a quarta geração de um dos seus modelos mais importantes e também um dos mais adorados pela Garagem: o Leon. A apresentação ao público está marcada para o Salão Automóvel de Genebra, enquanto a comercialização está prevista para o segundo trimestre de 2020.
É um dado adquirido de que a linha SUV da marca espanhola tem uma enorme influência no número de vendas. No entanto, Carsten Isensee, CEO do fabricante espanhol, acredita que o Leon “continuará a ser um pilar fundamental para a marca”. Perante tal afirmação, não é de estranhar o forte investimento neste modelo, superior a mil milhões de euros, e as elevadas expectativas. Tem argumentos para isso? Continua a ler e vê por ti.
Carroçaria recebe linhas idênticas às da restante gama
Visto de frente, rapidamente se percebe que estamos perante um SEAT. O design está em linha com o que podemos ver no Tarraco, com destaque para os faróis unidos na traseira. Tal como tínhamos visto nos previews deste novo Leon, o lettering recebe uma nova forma. Ao nível das dimensões, apresenta-se 86 milímetros mais comprido, contudo tem menos 16 milímetros de largura e também menos 3 em altura. Passando para a carrinha, denominada ST, as dimensões também foram revistas. É agora 93 milímetros mais comprida e igualmente 3 milímetros mais baixa.
No interior reina a tecnologia e a digitalização
Se por fora recebe as linhas atuais da SEAT, no interior tem vários detalhes que indicam o grupo a que pertence. Se leste o nosso artigo do Volkswagen Golf VIII, consegues ver algumas parecenças com este Leon. Na verdade, mais do que rivais, são “irmãos” separados à nascença. Deste modo, podemos verificar a existência de menos botões, com o ecrã táctil (de série com 8,25 polegadas, mas pode chegar às 10 polegadas como opcional) a suportar, por exemplo, os comandos relacionados com o ar condicionado. Por falar em comandos, o sistema de infotainment é o mais recente, logo tem o sistema Full Link com os cada vez mais habituais Apple Car Play e Android Auto. A inclusão do eSim resulta numa conectividade contínua, uma novidade na SEAT que permite, por exemplo, o acesso a informações em tempo real.
Motorizações para todos os gostos, literalmente
Numa das fotos de interior do novo Leon podemos perceber que o sistema de infotainment tem menus específicos para as versões híbridas plug-in. Quando o tivermos para ensaio aqui na Garagem, falaremos melhor sobre os materiais utilizados e a sua montagem. Por agora, só podemos observar e, à primeira vista, parece ter dado um salto qualitativo. Tendo em conta o investimento neste modelo, não é de estanhar o bom reforço ao nível de sistemas de segurança. Dentro da lista, destacamos o cruise control adaptativo e preditivo, o side e exit assist, o exit warning e ainda o controlo de chassis dinâmico (DCC).
Tal como era de esperar, os clientes vão ter à disposição um grande número de soluções no que diz respeito a motores. Desde os puros motores a combustão, tanto a gasolina como Diesel, passando pelos mild-hybrid a gasolina, híbrido plug-in e ainda TGI, a gás natural comprimido. Como são várias as possibilidades, decidimos fazer uma lista para facilitar a leitura.
Gasolina
- 1.0 TSI – 90 ou 110 cavalos
- 1.5 TSI – 130 ou 150 cavalos
- 2.0 TSI – 190 cavalos
Diesel
- 2.0 TDI – 115 ou 150 cavalos
Mild-hybrid
- 1.0 eTSI (sistema de 48 V) – 110 cavalos
- 1.5 eTSI (sistema de 48 V) 150 cavalos
Híbrido plug-in
- 1.4 TSI associado a motor eléctrico – 204 cavalos e 60 km de autonomia eléctrica
CNG
- 1.5 TGI – 130 cavalos