A Mazda faz 100 anos! Mais do que felicitar, vamos reconhecer
A Mazda está de parabéns mas nós é que recebemos a prenda. Um MX-5, à estreia, para com ele celebrarmos os 100 anos da inspiradora história da Mazda. Os aniversários são para ser passados na companhia daqueles que nos são mais importantes. Como a Garagem tem na Mazda e, em especial, no MX-5, dois grandes amigos, é por isso um prazer celebrar este dia junto deles. Que venham mais 100! Estaremos lá convosco, a partilhar a paixão e o prazer de condução.
Gostamos de automóveis. Este é o nosso mote. O nosso estilo de vida. Mas gostamos de automóveis de uma forma muito mais profunda e emocional. Gostamos de conhecer a história, de acompanhar a evolução, de perceber a técnica e a engenharia, mas adoramos, acima de tudo, conduzir. Independentemente da estrada, do clima ou do destino, conduzir, para nós, é mais do que ligar A a B. É terapêutico. É emocional. É uma necessidade. Precisamos de conduzir, diariamente, mesmo que não tenhamos onde ir. A Mazda sabe disso. Mas mais importante do que saber, é querer. E a Mazda quer e produz automóveis para serem conduzidos. Com os quais é possível interagir, criar ligação. Está-lhe nos genes.
Já não é a primeira vez que escrevo sobre a essência dos automóveis da Mazda. Do pequeno 2 ao grande 6, passando pelos SUV, todos partilham a capacidade de oferecer boas sensações a quem os conduz. Todos tem um pouco de MX-5 neles, o culpado disto tudo. De todos os Mazda, o MX-5 é aquele que mais nos faz sorrir. Desde o momento em que acordamos o motor até àquele em que o desligamos. Pelo meio, sensações, emoções, arrepios e memórias que só um carro focado no condutor é capaz de oferecer.
Tenho a certeza de que serão poucas as pessoas que, ao verem passar um Mazda na estrada, saibam que estão na presença de um nome centenário. Tenho igualmente a certeza de que muitos também não saberão de que a sua cidade natal é Hiroshima, no Japão. Foi aqui que a empresa hoje conhecida como Mazda Motor Corporation nasceu da paixão de Jujiro Matsuda, o seu fundador, pela indústria e engenharia. Como se as dificuldades inerentes à criação e manutenção de uma empresa não fossem suficientes, a Mazda sofreu igualmente com as incomensuráveis consequências da Little Boy, a bomba atómica lançada sobre a cidade em 1945. Surpreendentemente, mesmo após tamanha catástrofe, ergueram-se e dão-nos hoje o prazer de conduzir as suas criações, 75 anos depois. Se isto não vos toca, a mim, arrepia.
As décadas seguintes deram-nos inovação e inúmeros modelos marcantes para a indústria automóvel. A sua história continuou e continuará a ser escrita. Primeiro com o motor rotativo e com modelos como o Cosmo Sport, e actualmente com a chegada do MX-30, o primeiro veículo totalmente eléctrico da Mazda, bem como com a mais recente evolução da sua família de motores térmicos sob a assinatura Skyactiv-X. Posso dizer com grandes certezas que não chegarei aos 100 anos. No entanto, a partir de hoje, vou poder dizer que passei o dia 30 de janeiro de 2020, o dia do primeiro centenário de um dos símbolos mais importantes da indústria pela qual sou apaixonado, ao volante de uma das suas mais icónicas e importantes criações. Sempre que conduzo um MX-5, o dia torna-se especial. Desta vez foi diferente. Foi ainda melhor. De todos nós na Garagem para todos vós na Mazda, muitos parabéns.
Fotos: Pedro Francisco