50 anos do Citroën SM: Sucesso dos grandes palcos musicais
Apesar da sua vida curtinha em termos de produção – recordamos que apenas se fizeram 12.920 unidades, de 1970 a 1975 – é interminável a vivência do Citroën SM, um cinquentão a que, aqui na Garagem, temos dado uma enorme atenção ao longo dos últimos dias, contando um pouco da sua história. Depois dos anteriores exemplos, chegou a vez da sua vertente musical, não tanto decorrente da sonoridade inconfundível do V6 Maserati que o equipava, mas por todos aqueles que o chamaram para junto de si.
Comecemos pelos orgulhosos proprietários de um SM, grupo de que fazem parte, entre outros, nomes como Bill Wyman e Charlie Watts (Rolling Stones), Adam Clayton (U2), ou Jay Kay (Jamiroquai), Guy Berryman (Coldplay) e Carlos Santana, bem como os compositores John Barry e John Williams. Na representação surgem os nomes de Lee Majors e Lorne Greene, estendendo-se a preferência pela diferenciação ao jornalista/escritor de novelas Graham Greene, ao futebolista holandês Johan Cruyff e ao piloto britânico de motociclismo Mike Hailwood, entre muitos outros, com destaque para o apresentador de TV e comediante Jay Leno, a nível particular e no seu popular programa “Jay Leno’s Garage”.
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Mas o SM também foi o eleito para diversos videoclips, como o “No You Don’t” do compositor norueguês Kaada (2001) ao “Je t’aime… moi non plus”, da dupla Sven Väth e Miss Kittin (2002), uns anos depois da norte-americana Janet Jackson ter usado um SM de estofos vermelhos no tema “I Get Lonely” (1998) e da trama do “Just My Imagination” (1999), dos The Cranberries, também ter incluído um SM.
Mais tarde, o sucesso das plataformas de videogame levou a que o SM surgisse no “Grand Theft Auto V” (2013) disfarçado de um protótipo fictício chamado Lampadati Pigalle, enquanto no mundo da publicidade, John-Paul Gaultier recorreu a um SM Opéra para o anúncio do seu perfume “Scandal”, lançado em 2017 (foto de abertura).