Desafio #2: melhor design SUV por menos de 40 mil euros. As nossas escolhas
“Olá, Olá!” seria como começava este artigo se fosse escrito pelo Jorge Gabriel, mas sou só eu, a Mariana. A Garagem tem este jogo giro de criar desafios para a equipa. Desta vez, fui eu que lancei o mote: Temos de escolher um SUV apenas pelo seu appeal estético, ignorando tudo o resto, e com um tecto de valor máximo de 40 mil euros. Claro que quando lancei o desafio no grupo do Whatsapp, houve discórdia, houve choro e houve memes com aqueles senhores que dançam com o caixão. Um grupo típico de Whatsapp, portanto.
Vamos então saber as escolhas da equipa da Garagem.
D.L.
Ora então um SUV que me seduza pelo design. Ao contrário da escolha de um carro até 50 mil euros, este foi muito mais fácil. Aliás, escolhi logo à primeira, sem pestanejar: DS3 Crossback. Basta olhar para o exterior para perceber porquê. A DS já demonstrou que aposta forte na estética e este DS3 Crossback é, de facto, irreverente e futurista. É um SUV com uma personalidade muito forte e sobressai num segmento extremamente povoado. Se o exterior seduz, o que dizer do interior? À semelhança do “irmão” DS7, o DS3 aposta em detalhes geométricos em forma de diamante e num ecrã de 10 polegadas, numa arrumação bem conseguida e com bom gosto. Na minha opinião é um dos interiores mais bem conseguidos da actualidade, principalmente porque consegue “fugir” de praticamente tudo o que existe.
Relativamente à minha configuração, eu optei pelo Grand Chic com o motor 1.2 PureTech de 130 cavalos a gasolina. Pela potência parece-me ser mais do que suficiente para o DS3 Crossback, só falta mesmo experimentar. No que toca à configuração, escolhi a cor Vermelho Rubi com tejadilho em preto. Sempre gostei de vermelho e este SUV implora por uma cor viva, longe dos cinzas, brancos ou escuros. No interior acrescentei o DS Opera com tecto escuro, o opcional mais caro (900 € + IVA). Ao nível de equipamento apenas introduzi o “pack advanced traction control”. No fim disto tudo o meu DS3 Crossback fica no limite, ou seja, 40 mil euros. Para alguns pode parecer um preço alto, mas não deixa de ser um SUV premium e, na minha opinião, um dos mais bonitos da actualidade.
João Isaac
Para este nosso segundo trabalho em equipa, a Mariana sugeriu que escolhêssemos o SUV com melhor design até um preço máximo de 40 mil euros. É um problema que nunca tive de resolver, pois nunca tive 8 milhões de escudos para gastar num carro novo. Para este desafio, numa primeira fase, escolhi três modelos: o Volvo XC40, o Mazda CX-30 e o Peugeot 3008. Acabei por optar pelo mais antigo dos três, o trés jolie 3008, e uma das razões foi mesmo essa, por se manter tão actual mesmo passados alguns anos desde o seu lançamento. Recordo que a segunda geração do Peugeot 3008 foi eleita Carro do Ano 2017, quer em Portugal, quer na Europa.
Só analisando o exterior, o 3008 é logo um vencedor a nível de design. Na frente, robusta e agressiva, só lhe faltam as mais actuais luzes diurnas “dentes de leão” do mano mais novo, 2008. Atrás, domina a faixa negra a toda a largura, com a iluminação também inspirada nas garras do leão da Peugeot. Mas o bom trabalho desenvolvido nos estúdios da marca francesa prolonga-se ao habitáculo, onde a conjugação de materiais de diferentes cores e texturas está muito bem conseguida e integrada com o conceito i-cockpit. Bonito, confortável e com equipamento mais do que suficiente no nível GT Line, opto assim por um 3008 com motor 1.2 PureTech, a gasolina, com 130 cavalos. Com um preço base de 33 200 euros, poupo mais de 6500 euros para gastar naquela road trip que sempre quis fazer e continuo a adiar. O 3008 ia ser, com certeza, um excelente companheiro para essa aventura.
Jota Pê
Tal é a oferta, escolher hoje um SUV é como que olhar para uma montra numa boa pastelaria, com vitrinas recheadas, contendo umas delicatessen nos deixam a salivar e outras coisas artificiais que nos arrepiam as papilas, tal o rácio de açúcar aplicado por cm2! Mas pronto, o desafio é esse e o tecto é de 40 mil euros. Abdico dos best sellers – não gosto muito do conceito “Maria vai c’as outras…” – e escolho a Kia, marca que, não há muito, passava quase despercebida mas que conta agora com propostas que fazem virar muita cabeça no trânsito. E o meu é o XCeed, um CUV em que o “Crossover” substituiu o “Sports”, mantendo-se o “Utility Vehicle”, mas sem que o dito perca a imagem desportiva! Cenas das cabecinhas pensantes dos marketeers…!
Nível de equipamento: TECH, já recheado, mais um Pack ADAS para (sobre)viver na cidade; Cor: Hummm…! Quantum Yelloy ou Blue Flame? Definitivamente um dos dois e junto-lhe o tecto panorâmico, para ver as estrelas…; Interiores: são em preto e pronto, esta é fácil; Motor: o irrequieto 1.4 T-GDi de 140 cavalos que acentua a sua costela dinâmica, com caixa manual de 6, claro. ‘Tá feito! Tudo somado custaria 33.770 euros, mas, no simulador há um bónus de lançamento de 4 750 euros, pelo que este bonito CUV de visual desportivo fica nos 29 mil euros! Ou seja, face aos 40 mil de tecto, há margem para despesas de transporte e legalização, para gasolina, estacionamento e portagens! Ah… inclui garantia de 7 anos ou 150 mil km!
Mariana Figueiredo
Adivinhem! Era para escrever novamente sobre o Volvo XC40, mas sinto que estou a um artigo Volvo de ser recrutada para a equipa de vendas da Ascendum. Escolhi o novo Nissan Juke que, com franqueza, me faz lembrar a história do patinho feio. Achava o modelo anterior horrível (para ser simpática), mas este novo modelo – mais crescido – ficou incrível: é jovem, fresco, bonito, personalizável, tem espaço e é um SUV, o que me ajuda neste desafio. O Juke é um pequeno e compacto cisne. Até 30 mil euros conseguem extras que tornam este carro superconfortável e chega mesmo a comportar-se como um carro de gama superior, ainda que possa ser, (e aqui cito com sentimento a dupla romântica, Miguel e André) “TUUUDO ILUSÃOOO!!”.
A Nissan tem a capacidade de fazer carros que não só duram como também o design se mantém actual por muitos anos, veja-se o exemplo do Nissan Micra. Tenho um da primeira geração na família que passou por três gerações. Acredito que o Juke não será diferente, pelo que, mesmo fora deste desafio, acho o Juke uma óptima compra. Não quero saber de motorização, porque este desafio é sobre estética… e é um SUV. Não sei os modelos que os meus colegas vão escolher para este desafio, mas aposto que têm mil separadores abertos com SUV como o Stelvio, o Urus ou o Audi Q3 Sportback, mas não pode ser, não é?
Rafael Aragão
Para começar, este desafio não é fácil. Pelo menos para mim que, como alguns deverão saber, não sou o maior fã de SUV. Pessoalmente, podiam fazê-los mais pequenos e davam óptimos pisa-papéis. Excepto se precisam mesmo ou vão dar uso efectivo das capacidades de um SUV. Ainda assim, o desafio melhora um pouco quando temos de fazer a nossa escolha com base no design. Depois piora quando porque temos um limite máximo de 40 mil euros. Bem sei que é fútil escolhermos um carro pela aparência, mas a hipocrisia bem que a podemos deixar, também, de quarentena porque, sejamos honestos, não há nada que escolhamos que não tenha um grande peso na beleza.
Dito isto, a minha escolha recai sobre o Mazda CX-30. Bem sei que não é o melhor em termos de competências fora de estrada ou para levar muita gente e muitas coisas – que são, basicamente, as características que devíamos procurar num SUV – mas é giro. Ah, porra, se é. Tem uma elegância discreta ao mesmo tempo que nos desperta emoções. Tem boas proporções, é algo minimalista, tem uma certa jovialidade e, ao mesmo tempo, um certo charme adulto. É uma mistura homogénea de coisas boas ao nível do design e eu gosto disso. A única coisa assim menos positiva são aqueles plásticos excessivamente grandes ao fundo da carroçaria. Tirando isso, adoro.