O C4 está de regresso e é um Citroën com todas as letras
Tenho um Citroën C4 da primeira geração cá em casa. Gosto muito dele e acho-o muito bonito, por dentro e por fora. Um verdadeiro Citroën, com um design que se adora ou se detesta, com um volante de centro fixo e com um painel de instrumentos totalmente digital. Tem 15 anos mas ninguém lhos dá. A segunda geração, na minha opinião, não lhe chega aos calcanhares. Pode até ser um carro superior. Não sei, nunca o conduzi. Mas no que ao design diz respeito, o C4 cá de casa é um carro de linhas inspiradas, irreverentes, distintas. O que o substituiu é um…carro. Bonito, sim, mas um carro, sem qualquer traço que o distinga dos demais.
É assim com satisfação que vejo o C4 regressar com uma daquelas caras que à partida vai gerar polémica. Gosto! Um Citroën tem de ser assim. Meio louco, meio “estou-me a borrifar se me achas bonito, pois há quem ache!” Para se destacar ainda mais, aposta também numa postura mais elevada em relação à estrada, combinando o corpo de uma berlina com a altura de um SUV. A nova assinatura luminosa com formato “V”, no seguimento do double chevron, também promete dar nas vistas.
Quanto a motores, destaque para o ë-C4, a versão totalmente eléctrica com motor de 100 kW (136 cv) e que promete uma autonomia de cerca de 350 quilómetros. Apesar da electrificação do C4, mantêm-se na gama as motorizações a gasolina, de 100 a 155 cavalos, bem como os Diesel, com potências de 110 a 130 cavalos. Para o interior da sua nova berlina, a Citroën disponibiliza até 6 ambientes diferentes, bem como os bancos Advanced Comfort em complemento da suspensão com batentes hidráulicos progressivos que prometem um nível de conforto excelente. Apesar da extensa digitalização do habitáculo, estão de regresso os botões rotativos para controlo da climatização. Obrigado, Citroën! Queremos conhecê-lo ao pormenor assim que possível!
Fotos: Citroën