Insignia: o renovado topo de gama da Opel já está em Portugal
Renovado, melhorado, mais eficiente e com o mesmo estilo premium que o caracteriza, o Opel Insignia mostra novamente que para ser um topo de gama não é preciso gastar uma pipa de massa.
Evolução
Pode parecer o mesmo – e é – mas o novo Opel Insignia traz argumentos que mostram que melhorou em relação à versão anterior. Para começar, as motorizações estão mais eficientes para conseguir alcançar os objectivos de emissões de 99 g/km CO2. Não haverá, nesta plataforma, versões híbridas, mas, ainda assim, o Insignia com o motor diesel 1.5 litros de 122 cavalos conseguiu alcançar, em testes na Alemanha, consumos a rondar os 3 litros e pouco, o que é um valor surpreendente. Não serão valores destes que poderás alcançar – a não ser que andes sempre em modo teste em laboratório, o que é capaz de ser chato e valer-te umas multas e boas buzinadelas – mas é bem possível alcançar consumos na ordem dos 5 a 5,5 litros, o que não é nada mau, sendo que a marca anuncia 4,6 a 5,5 neste motor de 3 cilindros 50 kg mais leve que o anterior. Quando o testarmos vamos poder dizer-te com mais certeza.
Segurança e iluminação
Este assunto continua a ser um dos pilares da Opel, especialmente no Insignia. Os novos faróis adaptativos IntelliLux melhoraram e passam a ter 84 painéis por farol, nos dianteiros. Isto permite melhorar a já fantástica iluminação do Insignia, direcionando ou apagando o foco de luz de forna a não encandear os carros na via.
A segurança ganha alguma tecnologia, com sistema de alerta de tráfego na traseira, por radar, câmara traseira digital e muitos sistemas de assistência à condução, como por exemplo o alerta de colisão dianteira iminente, com travagem automática de emergência e deteção de peões e cruise control adaptativo.
Motores e design
Já te falei do motor diesel tricilíndrico com 1.5 litros e 122 cavalos, mas existem, ainda, dois motores de dois litros. Um diesel de 174 cavalos que fecha a oferta a gasóleo e outro, a gasolina, de 230 cavalos, exclusivo para a versão de topo GSi com tração integral, vectorização de binário com diferencial traseiro de dupla embraiagem e suspensão de controlo electrónico. Este motor tem uma caixa automática com 9 velocidades, enquanto que os restantes têm a manual de 6 ou a automática de 8. O GSi também recebeu melhorias no sistema de travagem. Todas as motorizações estão disponíveis em versão berlina ou carrinha.
O design continua com um estilo elegante, mantendo o ar robusto e premium e um coeficiente aerodinâmico de 0,25 Cx, que é um valor fantástico e contribui, não só, para melhoria nos consumos como para a insonorização e conforto. Falando do conforto, no interior podes esperar um carro com uma atenção especial a este nível, com bancos ergonómicos certificados pela AGR e uma boa posição de condução, com os controlos “à mão” e um design bem elaborado, com um aspecto e qualidade premium.
Versões e Preços
O mercado destes carros é, sem dúvida nenhuma, o de frotas de empresa. E se isso é bom para a Opel, para as empresas também o é. Senão vejamos: A versão Business Edition com o motor 1.5 e caixa manual tem um custo de 35.860€ para particulares ou uma modalidade de leasing. Para empresas o caso fica mais interessante. A nível fiscal, esta versão coloca-se no escalão mais baixo de tributação autónoma e tem um aluguer cuja renda mensal de 399€ por 48 meses inclui manutenção, pneus (sem limite), Imposto Único de Circulação, Inspeção Periódica Obrigatória e Assistência 24 Horas.
A mim parece-me uma solução óptima a considerar para um carro topo de gama com um motor eficiente, bom equipamento e um aspecto e qualidade completamente premium.