Técnicas para conduzir muito melhor – Parte 1 de 3
Não estou a dizer que és mau condutor, e muito menos que precisas de ler esta série que fizemos, mas nunca é demais lembrar certas coisas, especialmente quando se trata da segurança na estrada. Nesta primeira parte falamos de algumas questões de segurança e prevenção.
Cinto de segurança
Para começar, nada como relembrar que colocar o cinto de segurança é a primeira e mais importante coisa antes de conduzir. Se estamos dentro de um carro – mesmo que parados – e não estamos estacionados num local seguro, o cinto de segurança é imprescindível. Qualquer embate no carro, até devagar, pode projectar-nos e magoar a sério. E não vale colocar o cinto em andamento. Há malta que faz isto – até eu já o fiz, confesso. Começa a andar com o carro, devagar, e lá vai pondo o cinto. Meu amigos, isto é a mesma coisa que meter um preservativo quando já estamos a fazer sexo. Para além de ser um exercício de agilidade quase impossível, é uma grande idiotice.
Pisca
Este é um clássico. Já todos nos esquecemos de o fazer. Acontece. Mas há malta que dá a sensação que era um opcional e preferiram pedir, antes, os vidros eléctricos ou o gancho para o reboque; eu sei lá! Garanto-vos que vem de origem com todos os carros, não falha. Aliás, falha se não lhe derem uso. Não custa nada dar aquele toquezinho com o dedo na manete ao lado do volante – ou no volante se tiverem a sorte de ter um Ferrari – e assim todos podemos antecipar as mudanças de direção. E se o puderem fazer com alguma antecedência, melhor!
Andar o mais à direita possível
Olha, outro! Isto, então, devia dar multa e uma paulada nos queixos. E não estou a falar do pessoal que está na via da esquerda e não se desvia para deixar passar o que vem atrás (normalmente com demasiada pressa). Não! Estou a falar da malta que vai toda descontraída no meio da estrada quando pode, perfeitamente, encostar-se à direita e evitar alguns dissabores. Quanto aos que estão na via da esquerda, falamos no próximo episódio porque isto tem muito mais que se lhe diga. Já vi coisas do arco da velha e, sempre, mas sempre, por culpa do “apressado” que vem atrás.
Conduzir com as duas mãos no volante
Esta vai para aquelas pessoas que devem andar cansadas e gostam de descansar uma mão em cima da manete de velocidades ou na perna e para aqueles “fitipaldis” que acham que dá mais pinta ter só uma mão no volante. Se acham que só precisam de uma mão para conduzir, então fiquem-se pelos carrinhos de choque. No mundo real, ter só uma mão no volante é altamente perigoso porque elimina qualquer reacção inicial que possamos ter para controlar o carro caso seja necessário. O tempo que demoramos a levar as duas mãos ao volante e o facto de apenas uma mão não conseguir agarrar o volante com firmeza suficiente para controlar o carro deve estar no top 5 de maiores causas para acidentes. No vídeo em baixo o condutor teve uma sorte que não volta a ter na vida (e uma tracção às quattro muito boa também). Foi num instante que passou a agarrar o volante com as duas mãos. E vai ter de limpar os estofos, naturalmente.
Esperemos que tenhas gostado e já agora partilha com os teus amigos. Temos a certeza que todos nos revemos nestas situações.
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