Lotus e Alpine juntam-se para criar um carro eléctrico… e leve. Muito leve
Certamente já te passou pela cabeça como seria a criação automóvel conjunta de duas marcas. Como seria, por exemplo, um carro feito pela Lamborghini e Ferrari? E se é verdade que, hoje em dia, muitos carros são praticamente os mesmos mas com máscaras diferentes – graças à partilha de plataformas e motores – casos há em que ver uma notícia destas nos dá um prazer diferente.
Este não será o primeiro carro eléctrico da Lotus. Existe, já, o Evija; o primeiro hipercarro britânico eléctrico, com 2000 cavalos de potência e tração integral. Como Lotus que é, a fórmula de simplificação e leveza do fundador Colin Chapman aplica-se. Totalmente desenhado para explorar ao máximo a aerodinâmica e com menos de 1700 kg, tem um consumo esperado de 17 kW/h, o que está ao nível de um Nissan Leaf com um décimo da potência.
Para além do Evija, relembramos que o primeiro Tesla que existiu, o Roadster de 2008, foi criado com a ajuda da Lotus, a partir de um Lotus Elise. Pode parecer que não, mas a Lotus percebe muito do assunto.
Por outro lado, a Alpine não percebe nada. Quer dizer, há-de perceber, naturalmente, mas o seu core business é, tal como a Lotus, fazer carros leves e magníficos de conduzir. Com história e experiência mais do que comprovada, especialmente no desporto, é caso para dizer que o resultado desta parceria será muito superior à soma das partes. É aguardar por 2025 para ver, mas algo me diz que vai ser excelente.
Bem sei que ninguém nos pediu, mas por nós era fazer algo assim com 100 cavalinhos em cada roda, dois lugares e um peso não superior a 1200 kg, já com as baterias. Dois modos de condução: um que dê para 400 km de autonomia e outro para 20. De nada.
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