Novo Opel Mokka: apresentado e aprovado
Este primeiro contacto com o novo Opel Mokka, nas versões a gasolina e eléctrica, mostrou-nos um carro que se vai impor no seu segmento.
Se perguntarmos às pessoas se se lembram do primeiro Mokka, é muito provável que não façam ideia, sequer, que existiu um primeiro. Foi lançado em 2012 e era tão desinteressante que ninguém deu por ele. Alguém há-de ter dado, é óbvio, mas o carro não era suficientemente interessante. Era igualmente um crossover mas o design deixava muito a desejar. Este novo Mokka, por oposição, está excelente. O design é arrojado, com uma vibe meio retro-futurista, fruto da nova linguagem Vizor que será aplicada aos próximos modelos, e transmite-nos uma sensação familiar de “eu já vi isto em qualquer lado”.
E já vimos, sim. Pelo menos as pessoas que experienciaram as décadas de 70 e 80 ou os aficionados por esse estilo. As linhas são mais rectilíneas, mas com fluidez, o estilo, tanto exterior como interior, tem aquele ar recortado mas com uma sensação futurista, e as proporções estão muito boas. O carro é compacto mas com espaço e para uma utilização urbana está fixe. Não sentimos que as ruas e as curvas sejam apertadas para o ângulo de viragem do Mokka, e a visibilidade é boa. Bem como a posição de condução, com o banco a poder ser ajustado ao milímetro.
A qualidade do carro é muito boa, tanto nos materiais – embora haja alguns plásticos mais rijos, o que é normal – como na construção, com o abrir e fechar das portas a passar o meu teste. É suave, hermético e faz aquele som mais redondo e grave. As verões da apresentação eram as mais bem equipadas, é verdade, mas as portas são iguais quer nos modelos mais baratos quer nos mais caros.
Quanto a motorizações, vão estar disponíveis as 1.2 lt turbo, a gasolina, com 100 ou 130 cavalos e caixas manuais de 6 ou automáticas de 8, um 1.5 lt, a gasóleo, com 110 cavalos e a versão eléctrica – uma maravilha de conduzir – com 136 cavalos e autonomia de 320 km mais coisa menos coisa. Com uma condução suave o consumo deverá andar na casa dos 14 kWh. Neste primeiro contacto estava nos 16. Nada mau.
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O motor da versão a gasolina com que andei era o de 130 cavalos com caixa automática e nível de equipamento GS Line, com um preço de cerca de 27 mil euros. Cheia de equipamento, onde não faltavam os bancos aquecidos, carregador e integração com smartphone sem fios, sistemas de segurança – que virão de série em todos as versões – bancos em tecido e Alcantara e mais algumas comodidades. Os preços variam entre os 21.000 euros e o 36.000, sendo este último o da versão eléctrica.