WRC 1997-2021: Os 24 protagonistas da Era #4 do WRC (2ª parte)
Apresentados que estão 13 dos 24 heróis deste dossier “WRC – 1997/2021” dedicado à Era #4 do WRC, resumidos a 4 marcas, vamos, então aos restantes 11 exemplares que andaram em luta pelos lugares do top-10 das provas do Mundial de Ralis.
Continuando a ordem alfabética, chegamos à icónica Peugeot, construtor que em 1999 apostou no 206 WRC, evoluindo-o até 2003. Com ele garantiu 3 títulos de Construtores e mais 2 de Pilotos, para nos dois anos seguintes inscrever um peculiar 307 WRC, derivado do coupé-cabriolet de série, proposta que saiu em branco em termos de conquistas absolutas.
Já a Subaru, maioritariamente inscrita através do preparador Prodrive, teve um único modelo, o Impreza WRC, também ele evoluído uma dezena de vezes, entre as temporadas de 1997 e 2008. Com elas somou apenas 1 título de Construtores, logo no ano de estreia desta Era #4 do WRC, mais 2 de Pilotos (2001 e 2003).
Sem que tenha conseguido fazer grandes brilharetes – tem-se safado bem melhor nas entreranto criadas categorias de suporte WRC2 e WRC3 – a Skoda teve duas viaturas com homologação “WRC”: primeiro o enorme Octavia WRC, nas temporadas de 1999 a 2003, e depois o bem mais ligeirinho Fabia WRC, que inscreveu até ao Mundial de 2005.
Ao contrário, deixando bem vincada a sua marca sempre que passou no WRC – nos Grupo 4, Grupo B e Grupo A – a japonesa Toyota regressou a este circo itinerante em 1997, apostando no Corolla WRC, carro com que assegurou o ceptro de Construtores de 1999. Seguiu-se novo interregno de 18 anos, fazendo novo regresso com o actual Yaris WRC (homologação 2017), modelo com que tem dado enormes dores de cabeça à concorrência. Com ele já somou 3 títulos, um de Construtores (2018) e dois de Pilotos (2019 e 2020), entre dezenas de outros resultados por prova.
Já ausente está a Volkswagen, construtor que entrou de rompante no WRC de 2013 com o Polo R WRC, com ele dominando quatro temporadas (até 2016), sendo que em todas elas garantiu ambos os títulos de Construtores e Pilotos. Por estrear, depois de ter andado em avançados testes de desenvolvimento, ficou o Polo R GTi WRC, quando, de repente e até ver, a marca alemã suspendeu o seu programa de ralis, dedicando-se a outros carnavais.
Entre os outsiders ou participantes esporádicos nesta 4ª Era do WRC contam-se ainda a Mini, que esteve com o Cooper JCW WRC nos Mundiais de 2011 e 2012, pelas mãos da Prodrive; a espanhola SEAT homologou o Cordoba WRC entre 1998 e 2000; e até a pacata Suzuki, que andou pelos palcos do WRC 2007 e 2008 com o SX4 WRC. Umas mais que outras conseguiram alguns brilharetes, por vezes conseguindo figurar em alguns top-10.
Infelizmente e por mais que se pudesse desejar, nunca estiveram todas as 12 marcas presentes em simultâneo, numa única temporada, o que, a acontecer – imagine-se!!! – seria um verdadeiro Supercampeonato! As melhores colheitas foram as de 1999 e 2000, ambas com 7 construtores a lutar pelos ceptros.
Já no presente ano de 2021 – o último da era WRC – são, como já referimos na Garagem, apenas 3 os proponentes ao título de Construtores, os World Rally Teams da Hyundai Shell Mobis, da M-Sport Ford e da Toyota Gazoo Racing.
Não havendo descalabros de maior – nunca digas nunca!!! – serão elas a manter-se na discussão das vitórias, dos restantes lugares dos pódios e dos melhores tempos nos troços, contribuindo com as suas inigualáveis prestações para o mundo das estatísticas dos ralis que, a cada ano, se engrandece e fazem as delícias dos fãs da modalidade. E que estatísticas… um tema que fica para uma próxima edição deste dossier “WRC 1997-2021”!
Fotos: Oficiais: WRC / Red Bull Content Pool / Peugeot Sport / Subaru STi / Skoda Motorsport / Toyota Gazoo Racing / Volkswagen Motorsport / BMW-Mini / SEAT Sport / Suzuki Racing