DS 9: o novo topo de gama francês traz conforto, luxo e economia
Num segmento liderado pelas propostas alemãs, foi bom ver que os franceses ainda têm uma palavra a dizer. Eis o novo DS 9 E-TENSE.
É sabido que a marca DS, outrora parte da Citroën, propõe aos seus clientes carros com muita qualidade e algum luxo que não é normal ver nos vários segmentos. Para além disso, oferece, ainda, um conforto impecável que tem sido desenvolvido ao longo de décadas. E tudo isto está, agora, “compilado” no seu novo topo de gama DS 9 E-TENSE.
Duas versões e motorização híbrida
Ao contrário de outras marcas, a DS possibilita, apenas, duas versões. A motorização, essa, é só uma: a E-TENSE, híbrida plug-in com 225 cavalos e autonomia superior a 50 quilómetros em modo 100% eléctrico. No primeiro contacto, andei bastante por Lisboa e não só foi extremamente fácil de o conduzir, como a autonomia correspondeu. Fiz uns 30 quilómetros sem pensar em poupar a bateria e ainda fiquei com uns 16 por gastar. Haverá, também, uma versão mais desportiva, a E-TENSE 360 4×4, com 360 cavalos e uma orientação mais desportiva.
Voltando às versões, estão disponíveis a Performance Line + e a Rivoli +, ambas com uma lista muito grande de equipamento de origem. A primeira é para quem quer um aspecto mais sóbrio, com o interior preto em Alcantara, pormenores exteriores em preto e cromado e jantes de 19 polegadas, também elas, em preto. Os bancos são uma mistura de couro e Alcantara.
Na versão Rivoli +, a atenção vai para a elegância, com um ambiente mais elegante, com a possibilidade de escolher entre três opções: Couro Preto Basalto, elaborado em couro granulado, ou OPERA com opção de dois tons de couro nappa combinados com bancos em vermelho ruby ou preto.
Conforto e equipamento
Neste campo não há muito a dizer. É muito, mas mesmo muito confortável e fácil de conduzir. A direção e leve, sem parecer descontrolada, os bancos são excelentes, tanto na qualidade e acabamentos, como no conforto, e a suspensão é aquilo que podemos esperar de uma marca que vai beber muito know-how à Citroën: irrepreensível. Ainda para mais, juntando-lhe um sistema que lê a estrada em frente para ajustar a suspensão ao tipo de terreno que vamos encontrar.
O ambiente a bordo respira qualidade e remete-nos para modelos que custam três a quatro vezes mais. A atenção ao detalhe é muita e, para mim, só mesmo o relógio BRM que recolhe automaticamente era dispensável. É uma coisa própria da DS, é certo, mas não é para mim. Certamente há-de ser para muitos, especialmente quanto o vemos a aparecer e recolher sempre que ligamos ou desligamos o carro.
Ao nível do equipamento, é muito e bastante tecnológico. Condução semi-autónoma nível 2, que permite regular a velocidade e manter o carro na faixa automaticamente, bem como medir a distância ao carro da frente, visão noturna, para quando conduzimos de noite e em estradas pouco ou nada iluminadas, Active LED Vision, com faróis LED que se adaptam automaticamente às necessidades de iluminação, bancos aquecidos, ventilados, eléctricos com memória e com massagens, tanto à frente como atrás, sistema de som Focal de 14 altifalantes, subwoofer e amplificador e um sistema de infoentretenimento actual. Um ou outro destes equipamentos é opcional, mas de origem vem com quase tudo, o que, tendo em conta o preço, o torna uma excelente opção para quem procura luxo, conforto e tecnologia, num carro que, apesar de grande, se conduz muito bem.
Preços
Quanto aos preços, o Performance Line + custa a partir de 59.100€ e partir de 61.000€ para o Rivoli +. Já se pode encomendar, tanto no site, como nas DS Stores – onde a jornada do cliente é feita com a maior atenção e detalhe – com as primeiras unidades a serem entregues no mês de Setembro. Em breve a família DS irá ficar maior, com a chegada do hatchback DS 4. A marca está determinada em continuar a apostar no desporto, onde já foi duas vezes campeã de Formula E, e em Portugal, onde continua a crescer.
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