Mundial de F1 2022 alinhavado, mas ainda sem Portugal
Segundo os mentideros, o calendário do Mundial de Fórmula 1 2022 já estará bastante alinhavado, nele perfilando-se um total de 18 eventos praticamente assegurados, numa 73ª temporada da disciplina maior de circuitos que terá um máximo de 23 Grandes Prémios. Dito isto, existirão apenas 5 vagas para 2022, só que são 8 os pretendentes a esse estatuto de excelência, grupo que inclui a candidatura do GP de Portugal.
Jornada que, em 2020 e 2021, fruto de múltiplos cancelamentos, serviu de boia de salvação ao Mundial de F1, o GP português foi, em ambas as ocasiões, muito aplaudido pelos mais diversos sectores do circo, nomeadamente os pilotos, os que a vivem por dentro, só que essas manifestações de preferência para com o Autódromo Internacional do Algarve raramente se traduzem em dólares, um pequenino pormenor que há muito alimenta faustosamente a disciplina, com múltiplos milhões de cifrões!
Não havendo novos tropeções decorrentes da pandemia que evolui para endemia, assegurados estarão, em termos europeus, os GP da Áustria, Bélgica, França, Hungria, Inglaterra, Itália e Países Baixos, bem como as jornadas da Rússia e do mais longínquo Azerbaijão. Mais a oriente perfilam-se os GP da China e do Japão, enquanto do lado de lá do Atlântico se preparam os GP do Canadá, México, o novo GP de Miami (EUA) e o do Brasil, em São Paulo. A longínqua Austrália, o Bahrein e a Arábia Saudita completam este lote de 18 primeiras escolhas.
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Já pendentes de análise para preencher as tais 5 vagas, há dois fortes candidatos, ambos com uma garantia na base do já “quase quase”: Abu Dhabi, onde o petróleo e os dólares terão um peso significativo; e o icónico Mónaco, pelo seu peso histórico e por todo o elã daquela que é uma das mais icónicas jornadas do Mundial de F1.
Passam, assim, a 3 os reais buracos no calendário, a que concorrem não só Portugal, a vizinha Espanha e a Turquia, bem como uma potencial segunda corrida nos EUA (Circuito das Américas, Texas), sem esquecer os dois GP especiais, nascidos das múltiplas falhas provocadas pela pandemia. Aqui a análise será diversa, pois se o GP de Emilia Romagna (Imola) ainda poderia servir de dupla visita a Itália, complementando a sua corrida oficial (Monza), já o GP de Estíria estará mais periclitante, pois o circo quer evitar que se corra duas vezes num mesmo circuito, no caso o Red Bull Ring, base do quase assegurado GP da Áustria.
Mas, como diz o povo, “até ao lavar dos cestos é vindima”, pelo que vamos esperar para ver o que se sairá da reunião final da FIA, com o anúncio oficial dos calendários para as suas diversas disciplinas de motorsport. Uma coisa é certa: seria muito significativo o GP de Portugal poder estar na vanguarda da revolução já anunciada para o novo ano, não só no domínio das mecânicas híbridas, como em termos aerodinâmicos, ou pelos inéditos pneus Pirelli de 18 polegadas, temática que abordámos há dias e que poderá (re)ler aqui.
Por isso, vamos lá por a velhinha e boa esperança tuga a acelerar… Força Portugal!!!
Fotos: Oficiais / Pirelli Motorsport