Volvo aumenta autonomia eléctrica dos híbridos plug-in
A Volvo aumentou a capacidade das suas baterias nos híbridos plug-in e, também, a potência do motor eléctrico. Agora, fazem quase 100 km em modo 100% eléctrico.
O Antes
Os híbridos recarregáveis são uma excelente estratégia para as marcas diminuírem as suas emissões globais e evitarem, assim, multas. Mas são, principalmente, uma solução para quem procura uma alternativa ecológica e mais económica sem a ansiedade de ficar apeado sem bateria.
Naturalmente, se não carregares a bateria, estás, apenas, a utilizar um carro como os outros, mas mais pesado. Logo, mais poluente e menos eficiente. Mas se quem compra um híbrido recarregável não o carrega, das duas, uma: ou é “burro” (e desculpem-me o termo mas se não percebem uma coisa tão óbvia, a coisa é mesmo assim) ou foram mal aconselhados pelo vendedor ou não estudaram bem a compra.
Algumas “regras”
E é mesmo isso, estudar. Comprar um carro tem de ser uma decisão ponderada e analisada. Há uma regra mais ou menos simples: se andas muito em cidade ou fazes menos de 30 ou 40 km por dia, um híbrido recarregável é o ideal, desde que o consigas carregar em casa, no trabalho ou na rua. Se não o consegues carregar, não é opção para ti. Escolhe, antes, um modelo a gasolina com uma cilindrada média. Um híbrido normal também é uma boa opção. Consomem pouco se andares com calma e são óptimos par a cidade. Se andas quase sempre em cidade, então um eléctrico é a decisão certa. Têm mais autonomia em cidade e em baixas velocidades e, se o carregares como deve ser, consegues andar a fazer gastos entre os 1€ a 1,5€ por 100km.
Se andas muito fora de cidade e fazes muito quilómetros, então o gasóleo ainda é opção para ti, embora os eléctricos já comecem a ser alternativa. São uma solução mais cara, mas, com o acumular dos quilómetros, compensa.
O Agora
Voltando à Volvo, os novos modelos plug-in terão, agora, uma bateria de 18,8 kWh (em vez de 11,6) e a potência do motor eléctrico aumenta para os 145 cavalos, o que totaliza 350 cavalos na versão T6 e 455 na T8. Apesar do aumento da potência do motor eléctrico – que irá ajudar ainda mais a movimentar os pesados carros – o melhor de tudo é, sem dúvida, o aumento da autonomia eléctrica de 50 para quase 100 km. A travagem regenerativa e a condução só com um pedal (devido a essa travagem regenerativa) também receberam melhorias.
Com estes upgrades, a Volvo espera reduzir as emissões (e consumos) em cerca de 50%, o que é um valor incrível e ajuda a fazer a transição para uma marca totalmente eléctrica e verde em 2030. Não se sabe, ainda, se os modelos com estas melhorias ficarão ou não mais caros, ou se a marca manterá o preço, o que poderá ajudar às vendas.
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