Como fazer a curva perfeita. A SEAT e o novo Ibiza explicam
Aqui, na Garagem, gostamos de curvas. Não é segredo nenhum. Por isso, agradou-nos este tema, partilhado pela SEAT, onde explicam como as devemos fazer, em segurança. “São um prazer e um desafio, em igual medida.” É verdade, sim senhor. É das curvas que vem a maior parte do prazer de condução. Mas para não borrar a pintura, é necessário manter o controlo sobre o automóvel. Baseando-se no novo Ibiza FR – modelo que conduzimos recentemente – com suspensão rebaixada em 15 milímetros e com jantes de 18 polegadas, a marca espanhola deixa as dicas da lista abaixo, bem como sugestões de estradas para quem gosta de conduzir. A estrada portuguesa aqui mencionada, foi visitada recentemente pela Garagem.
“Ter um automóvel que oferece a melhor aderência, estabilidade e máximo desempenho irá ajudar-nos a conduzir ainda com mais segurança neste tipo de estradas” diz Ángel Suárez, Director de Física dos Veículos da SEAT S.A.
1 – Atenção, curvas à frente! Para enfrentar todas as voltas e reviravoltas, é preciso primeiro saber como vai ser a estrada. A antecipação é essencial, por isso é preciso olhar em frente, tanto quanto possível, a fim de se poder adaptar a ela.
2 – A sinalização é fundamental. Não só os avisos prévios que indicam a direcção da curva, mas também o quanto temos de abrandar em relação à velocidade na estrada. Um sinal pode exigir que abrande entre 15 e 30 km/h, outro de 30 e 45 km/h e ainda outros a mais de 45 km/h.
3 – Antes da curva. Se for necessária fazer uma travagem ou uma redução, o tempo para o fazer é antes de entrar na curva. “Quando as rodas do carro ainda estão direitas é quando se tem a maior estabilidade”, explica Ángel Suárez. “Com uma suspensão rebaixada em 15 mm, o novo SEAT Ibiza FR oferece uma melhor dinâmica ao ter um centro de gravidade mais baixo”, acrescenta.
4 – Uma curva, várias considerações. A velocidade e a travagem devem ser adaptadas às condições em qualquer momento. Não se faz uma curva da mesma forma num dia de sol, num dia de chuva ou com gelo sobre o asfalto. Nem será o mesmo quando há nevoeiro ou durante a noite. “Neste caso, o novo Ibiza está equipado com faróis 100% LED que nos oferecem a melhor visibilidade combinada com o menor consumo”, salienta Ángel Suárez.
5 – O caminho mais eficaz. Para minimizar ao máximo as curvas, é importante aproveitar ao máximo o espaço na faixa, colando-se no exterior da curva para tomar o ângulo mais amplo possível. “Nas curvas à esquerda, isto também nos dará melhor visibilidade” explica Ángel Suárez. À medida que o veículo entra na curva, o condutor vai aproximando-se da aresta interior. E cuidado para não sair da faixa de rodagem. “Estes tipos de estradas secundárias tendem a ser estreitas. Neste caso, o sistema de aviso de saída da faixa de rodagem será de grande ajuda”, refere.
6 – Controlo ao volante. As suas mãos devem estar sempre correctamente posicionadas no volante, por analogia com os ponteiros do relógio, às 10h10. Ainda mais quando faz uma curva, pois de outra forma pode dificultar a correcção da sua trajetória. “A chave é rodar o volante progressivamente, sem movimentos bruscos, mantendo uma velocidade constante”, aconselha Ángel Suárez.
7 – Acelerar a partir de uma curva. Uma vez completada a curva, quando as rodas estiverem novamente em linha recta, a aceleração ajudar-nos-á a sair com a máxima estabilidade e a preparar-nos para a próxima curva. “Aqui, como em todas as fases da curva, a suavidade deve ser uma premissa básica. Agora só falta desfrutar do passeio e da paisagem”, encoraja Ángel Suárez.
7 estradas para os amantes de curvas
1 – Em Espanha: Na ilha Gran Canária encontra-se a estrada com mais curvas em todo o país, 365 para ser mais preciso. É a GC-200, que liga as cidades de Agaete e La Aldea. Uma rota espectacular que, naturalmente, requer muita cautela.
2 – Em Portugal: A N304, a norte, oferece voltas e reviravoltas arrebatadoras rodeada pelas incríveis vistas do Parque Natural do Alvão.
3 – Em França: O Col de Turini de 32 quilómetros tem mais de 30 curvas e uma única reta de apenas 50 metros. É, portanto, uma das provas mais exigentes do Rally de Monte Carlo.
4 – No Reino Unido: As curvas apertadas da B3135 através do Desfiladeiro de Cheddar até Ashwick em Somerset são uma experiência inesquecível.
5 – Na Áustria: 48 quilómetros, 36 curvas e um declive de 1.500 metros. Esta é a estrada de montanha Grossglockner no Parque Nacional de Hohe Tauern, que oferece vistas incríveis do pico mais alto do país.
6 – Em Itália: Os 40 quilómetros entre Vietri e Positano levam cerca de uma hora e meia a percorrer, o que lhe dá uma ideia de quão sinuosa é esta rota da Costa de Amalfi.
7 – Na Roménia: A Transfagarasan é um clássico para os amantes de curvas. É considerada uma das estradas mais espectaculares do mundo com os seus 90 quilómetros através dos Cárpatos.