Desafio de Natal: carro usado até 15 mil euros
O Natal já passou mas, segundo o ditado, “é quando um Homem quiser”. Por isso, a equipa da Garagem decidiu fazer um exercício de espírito natalício e escolher, cada um, um carro usado até 15 mil euros que gostasse de ter no seu “sapatinho”.
João Isaac
Assim que ficou decidido que íamos fazer um desafio de equipa com espírito natalício, a minha escolha para um “Natal automóvel” perfeito foi imediata. A imagem daquele carro, com o qual me cruzei há quatro anos, também a poucos dias do Natal, ficou clara como água na minha cabeça. Encontrei-o numa viagem memorável que fiz e, por isso, encontrar a fotografia desse dia não foi, também, difícil. É uma escolha óbvia. Um automóvel que cumpre todos os requisitos para uma pessoa como eu. Um clássico, um modelo icónico que é bom para passear, para viajar, fiável e robusto e que sabe também ser desportivo.
É, sem dúvida alguma, um dos automóveis mais icónicos de sempre, um eterno 911. Pode até não ser a minha geração de eleição, bem como não tem a configuração que, aos meus olhos, melhor lhe assenta, mas este bonito exemplar que “cacei” à porta do Museu da Porsche, em plena cidade de Estugarda, totalmente vestida a rigor para a quadra, servia-me perfeitamente. A imagem diz tudo. Um automóvel histórico que representa quase tudo o que neles admiro, neste dia especial, decorado para a ocasião. O preço é (bem) superior ao do desafio, mas é Natal, por isso ninguém leva a mal. Feliz Natal e um excelente ano 2022!
D.L.
Nada melhor do que começar o ano com mais um desafio aqui na Garagem! Foi-me proposto escolher um carro usado até 15 mil euros que gostaria de ter tido no sapatinho de Natal. Eu escolhi um carro de 1990 que sempre pensei (e ainda penso) ter na minha garagem pessoal. Falo de um Volkswagen Corrado G60. Apesar de ter a base do Golf, adota um estilo coupé com linhas muito elegantes. A unidade que encontrei à venda é importada dos Estados Unidos da América, o que a torna um pouco mais invulgar. Debaixo do capot está equipado com o motor quatro cilindros de 1.8 litros, acoplado à transmissão manual de cinco velocidades, com 160 cv. Ficaria, sem dúvida, muito bem na minha garagem. Feliz 2022.
Rafael Aragão
Correndo o risco de me repetir, se este Natal o Pai Natal tivesse sido simpático o que me tinha deixado no sapatinho tinha sido um Datsun 240Z, e nem precisava de estar restaurado. Até porque, com este orçamento só conseguiria comprar um que vi “estampado”, na frente, e tinha de negociar (seria fácil, digamos, até porque, recordo, estava todo “estampado” na frente). Ainda assim, ia sair caro trazer de volta esta beleza ao seu verdadeiro esplendor. A começar pelo motor de 6 cilindros em linha, 2.4 litros, a gasolina, com 150 cavalos. Suficientes, se querem que vos diga. Mas precisava de um bom arranjo. O motor, os interiores, o exter… tudo. Mas que delícia que seria. Um verdadeiro carro para estimar e nunca mais largar.
Destoa dos milhões de SUV que por essas estradas fora andam e ainda bem. Se há carro bem desenhado é este. Tem tudo no sítio e na quantidade certa. As proporções, o tamanho, o charme. o estilo. Espaço é coisa que não lhe falta. Tem lugar para o condutor, por isso está bem, não mexe mais. Depois, tem bagageira, o que é porreiro, e tem um motor de 6 cilindros em linha. Se lhe falta alguma coisa? Um volante aquecido, vá… e ser meu. Um bom ano, sim?