Novo Taigo: fomos conhecer o primeiro SUV coupé da Volkswagen
É fácil e, na verdade, inevitável, começar por dizer que o mercado começa a ficar algo saturado de propostas SUV. Mais ou menos altas, mais ou menos competentes no fora-de-estrada, mas todas elas partilhando o obrigatório estilo aventureiro e posição de condução elevada que a tantos agrada. Mas segundo a Volkswagen, o novo Taigo não pretende ser apenas mais um, apostando numa personalidade e carácter distintos, com uma carroçaria de estilo coupé, assumidamente desportivo, oferecendo, ao mesmo tempo, os elementos estéticos de um SUV/crossover e a referida posição de condução sobrelevada. Nasce assim, do cruzamento de uma silhueta aproximada à de um Polo com a postura de um T-Cross, o primeiro CUV da Volkswagen, cuja designação Taigo se inicia, como é habitual, pela letra “T”.
Primeiras impressões
Neste primeiro contacto com o Taigo, sem experiência de condução, posso adiantar que este é um daqueles casos em que as fotografias divulgadas não fazem justiça ao seu design. O Taigo resulta muito melhor ao vivo do que em qualquer ecrã de smartphone e espero que o cliente português tenha a coragem de optar por cores vivas, tal como as duas unidades que a Volkswagen nos mostrou em Lisboa. O novo Taigo assenta, igualmente, na plataforma MQB-A0 de outros modelos do grupo e é produzido “já aqui ao lado”, na fábrica espanhola de Pamplona, onde nasce uma unidade a cada 14 horas. Dali, sairá para os 28 mercados da União Europeia, bem como para a África do Sul e Turquia. Já no Brasil, o Taigo é produzido e vendido como Nivus, com outras especificações.
Mais comprido que os irmãos Polo e T-Cross, mais alto que o primeiro e mais baixo que o segundo, as proporções do Taigo contribuem, também, para estas primeiras impressões positivas. Sem ser exageradamente grande para ser utilizado na cidade, os quase 4,26 metros de comprimento do Taigo garantem-lhe bons níveis de habitabilidade e uma bagageira com 438 litros de capacidade, quase o mesmo volume oferecido pelo T-Cross – 455 litros – equipado com banco traseiro deslizante. De série, em todas as versões, a Volkswagen propõe, por exemplo, o airbag central, a iluminação LED e o painel de instrumentos digital, sendo que as suas características variam consoante o nível de equipamento. Gostei, também, da aplicação de materiais suaves ao toque no tablier.
Gama com quatro linhas de equipamento e três motores
A Volkswagen implementou uma reconfiguração nas suas gamas e o novo Taigo é assim proposto em quatro níveis de equipamento: Taigo, Life, Style e R-Line. Para a carroçaria estão disponíveis oito cores, sendo que todas elas – excepto a Deep Black, por motivos óbvios – podem ser combinadas com o tejadilho contrastante em preto através do pacote Roof. As jantes variam entre as 16 e as 18 polegadas. Quanto a motorizações, a aposta passa pelo motor 1.0 TSI, em versões de 95 e 110 cavalos, bem como pelo 1.5 TSI de 150 cavalos. A versão mais potente do 1.0 TSI pode estar associada à caixa DSG, transmissão que surge sempre acoplada ao motor 1.5 TSI. De fora dos planos ficam as motorizações Diesel que, segundo a marca, têm apenas uma expressão residual neste segmento.
Fica prometido um ensaio dinâmico ao novo Volkswagen Taigo, com chegada prevista ao mercado durante o mês de Março, durante as próximas semanas.
Preços
- 1.0 TSI 95cv Life – 23.526,85 €
- 1.0 TSI 110cv Life – 25.080,84 €
- 1.0 TSI 110cv Life DSG – 26.818,76 €
- 1.0 TSI 110cv Style – 27.767,41 €
- 1.0 TSI 110cv Style DSG – 29.497,96 €
- 1.5 TSI 150cv Style DSG – 33.510,27 €
- 1.0 TSI 110cv R-Line – 28.838,44 €
- 1.0 TSI 110cv R-Line DSG – 30.525,02 €
- 1.5 TSI 150cv R-Line DSG – 34.476,05 €