“Pandelleria”: Uma homenagem da FIAT ao seu Panda e a quem o produz
A FIAT prestou uma original homenagem ao seu Panda e à equipa da fábrica Giambattista Vico em Pomigliano d’Arco – onde é produzido o seu intemporal modelo – com a apresentação do filme “Pandelleria”. São os funcionários daquela unidade de produção os grandes responsáveis pelo grande número de Panda que vemos na estrada, um modelo de sucesso, que, em conjunto com o 500, coloca a FIAT na liderança europeia no segmento dos citadinos.
Assim, e de forma a celebrar e envolver toda a comunidade Panda, a FIAT criou o filme-documentário “Pandelleria”, que, como o título sugere, foi filmado na ilha siciliana Pantelleria, famosa pela sua beleza natural e também por ser o local com a maior densidade de modelos Panda do mundo. Em 30 minutos de filme, a FIAT resume histórias da vida quotidiana de vários habitantes daquela ilha do Mediterrâneo, com o inconfundível Panda como elemento comum, nas suas várias gerações, em inúmeras cores e configurações.
Disponível no canal de Youtube da FIAT, o filme retrata o dia-a-dia de catorze residentes da ilha que relatam a sua história e a sua admiração pelo Panda. Desde uma guia espiritual a um apicultor, passando ainda por um mecânico, um padre ou um músico, todos partilham o amor pela ilha e pelos Panda que os ajudam nas suas actividades diárias. O filme-documentário foi concebido pelas agências do Publicis Groupe, Leo Burnett e Publicis Sapient, e produzido pela Twister Film com a direcção do famoso documentarista Giovanni Troilo.
“Para que serve um Panda?” “P’andar!”
A piada é fácil de decorar e simples de entender. Muitos podem até vê-la como algo depreciativo, um comentário de quase desprezo para com o icónico modelo da FIAT, como se este não servisse para mais nada. Mas não só o filme “Pandelleria” prova o contrário, com inúmeros Panda a serem utilizados para os mais variados fins, como, a meu ver, fazer tal afirmação só atesta a sua importância.
Um superdesportivo força os limites da engenharia e da performance, mas um automóvel que sirva “p’andar”, para milhões de utilizadores, com uma história que se estende, neste caso, por mais de 40 anos, tem uma influência incomparavelmente superior para o desenvolvimento de negócios e indústrias e, consequentemente, das suas povoações e regiões, como esta produção tão bem demonstra.
O modelo mais vendido em Itália com uma quota de mercado de 8%
Mas ainda mais importante do que isso são, na minha opinião, as memórias, as histórias que cada um “escreve” com o seu companheiro de quatro rodas, Panda ou não Panda. Dizer que um automóvel serve para andar é o maior elogio que se lhe pode fazer. Não é esse o seu propósito? Levar-nos a sítios? A ver amigos e família afastados pelo tempo ou a conhecer destinos de nós separados por grandes distâncias?
Permitem-nos desfrutar dos bons momentos e estão, quase sempre, também presentes nos menos bons. Acompanham-nos diariamente, suportam os nossos abusos, carregam as nossas tralhas e estão lá no dia seguinte, muitos deles, para levarem igual “tareia”. A mais recente geração conta já com bastantes anos de “serviço”, mas o Panda é ainda o automóvel mais vendido em Itália.
A genialidade do FIAT Panda está na sua simplicidade. Do design inteligente à mecânica fiável, da sua compacta dimensão à sua versatilidade de utilização. Do conceito original nascido do génio de Giugiaro até à mais recente interpretação, 43 anos depois, o Panda está diferente, mas está, também, igual, com o mesmo carácter de sempre, com os mesmos objectivos e com a mesma alegria. E segundo refere Olivier François, CEO da FIAT, “assim continuará a ser nos próximos anos”. Gosto de o saber.