Alfa Romeo Milano: O regresso (muito esperado) ao segmento B
A Alfa Romeo apresentou esta semana o seu novo Milano. Revelado na cidade que lhe dá o nome e onde a marca italiana foi fundada em junho de 1910, o novo Milano tem a exigente missão de fazer disparar os volumes de vendas da “Alfa”.
Apontado ao coração do segmento B, mas com a abordagem premium e, ao mesmo tempo, desportiva que caracteriza os automóveis da Alfa Romeo, o novo Milano vai a jogo com 4,17 metros de comprimento, 1,78 de largura e 1,5 de altura. Exteriormente, destacam-se, à frente, os dois acabamentos possíveis para o icónico “scudetto”, um mais arrojado e futurista, o segundo assumidamente mais conservador e inspirado no passado da marca. A iluminação “3+3” faz igualmente parte da identidade do modelo, bem como, atrás, o conceito de “cauda truncada”, uma referência ao lendário Giulia TZ.
O habitáculo mantém elementos típicos da Alfa Romeo, como por exemplo a orientação do tablier e respetivos comandos para o condutor e a presença obrigatória de um painel de instrumento de design “telescópico”. A digitalização faz, obviamente, parte da oferta, com o novo Milano a apostar num par de ecrãs com 10,25 polegadas de diagonal para o painel de instrumentos e para o sistema de infoentretenimento. Consoante a versão, o mais pequeno dos Alfa Romeo atuais pode ainda estar equipado com bancos desportivos da Sabelt. A nível de versatilidade, destaca-se a bagageira com 400 litros de volume, bem como uma solução prática para arrumar cabos de carregamento sob o capot.
Ao nível da condução, a marca promete uma experiência referencial, com a melhor dinâmica da classe, fruto da aplicação da experiência da mesma equipa que desenvolveu o Giulia GTA em Balocco. A direção da versão Veloce é, segundo a comunicação oficial, a mais rápida do segmento, contando igualmente com uma suspensão rebaixada em 25 milímetros, barras estabilizadoras específicas, jantes de 20 polegadas, diferencial autoblocante mecânico e travões dianteiros com pinças de quatro êmbolos e discos de 380 milímetros. Ainda no que à vivência com o Milano diz respeito, destaque para a função EV Routing, sistema que permite ao condutor definir o destino e deixar que a tecnologia faça a gestão das necessidades de carregamento, com a navegação conectada a calcular as paragens exigidas.
Milano é sempre eletrificado
Quanto a motorizações, o novo Milano será proposto na versão Ibrida, com uma motorização 1.2 litros híbrida de 48V, sem necessidade de carregamento externo, com potência total de 136 cavalos. A máquina elétrica de 21 kW do sistema está incorporada na transmissão automática de dupla embraiagem. Está igualmente disponível uma versão híbrida com tração integral Q4. Na vertente sem emissões locais, designada por Elettrica, o novo Milano é proposto em duas versões distintas, com 156 ou com 240 cavalos no Milano Elettrica Veloce. A bateria tem, em ambas, 54 kWh de capacidade. Na versão menos potente, a autonomia combinada declarada é de 410 quilómetros, podendo chegar aos 590 quilómetros em ambiente urbano. A potência máxima de carregamento é de 100 kW num posto DC.
A versão especial de lançamento chama-se Milano Speciale e está disponível com as motorizações Ibrida e Elettrica de 156 cavalos. No exterior, destacam-se elementos como o emblema “Progresso”, os acabamentos desportivos mate com apontamentos em vermelho Arese e as jantes de liga leve de 18 polegadas. O habitáculo conta com pormenores desportivos e exclusivos, como o interior em vinil e tecido “Spiga”, o volante em pele e o banco do condutor com comando elétrico e função de massagem. De série, é proposta a condução autónoma de nível 2, navegação conectada, câmara traseira de 180°, porta traseira elétrica mãos-livres e sistema keyless com tecnologia de acesso de proximidade. A gama inclui ainda três packs de equipamento para reforçar a oferta: Techno, Premium e Sport.
Não são ainda conhecidos os preços para Portugal, informação que será divulgada durante o próximo mês de maio, altura que se iniciam também as encomendas.