Os SEAT brilham há muito no cinema
Sabias que a SEAT participou em vários filmes muito reconhecidos? Desde acção e aventura a comédias e dramas, são várias as suas participações. Ora vê.
O que seria um bom filme sem um bom carro? Um filme igualmente bom, naturalmente, mas menos interessante, sem dúvida. Para os que gostam de um bom filme de acção, não podem faltar as icónicas cenas com perseguições de carros a acelerar pelas ruas, nas mais variadas localizações.
Assim, de repente, aposto que te vêm à cabeça os vários filmes do “007” com os seus magníficos Aston Martin, BMW, Lotus e Jaguar (continua a ler pois temos uma curiosidade que junta a SEAT e o 007). Ou a série de filmes “Velocidade Furiosa” – que faz 20 anos – com a sua origem no underground das corridas ilegais de Los Angeles, mas que, agora, mais parece um filme de super-heróis com carros voadores e mais eu sei lá o quê (vou tanto ver o novo filme… e vou adorá-lo e detestá-lo na mesma medida). Um filme em que, aparentemente, só sabem dizer a palavra “family”, como podes ver neste vídeo da Insider.
Mas o que nos traz aqui são as presenças da SEAT no cinema. O “prémio carreira” vai, indiscutivelmente, para o Seat Ibiza, que conta com mais de 500 presenças no ecrã ao longo dos seus 37 anos. Desde séries a filmes, de Hollywood a Espanha, passando pelo stream da Netflix, o compacto com nome de ilha já deu muito à 7ª arte.
Outros antes dele tiveram, também, a oportunidade de dar elegância a vários momentos cinematográficos. Como, por exemplo, o Seat 124 D, verde escuro, conduzido por Donald Sutherland em 1971 no filme “The Trouble With Spies, 1987” ou, tambem, um Seat Ronda, vermelho, no filme “La Muerte de Mikel” (1984).
Mas há muitos outros filmes com os Seat a dar das suas. Como o filme “Mamma Mia!” (2008), onde dois taxis Seat 124 e 124 D transportam os personagens de Pierce Brosnan e Colin Firth, na tentativa de ver qual deles o que mais vergonha alheia provoca a cantar, e a série “Veneno” (2020) com um clássico Seat Sport Bocanegra de 76. Se calha a haver um Oscar para os carros, é certo que a SEAT levava para casa uns quantos aos longo da sua história.
A verdadeira questão é que um filme sem carros, embora não perca muito, também não ganha. Os carros dão aos filmes e séries uma camada de realidade e emoção, pois todos nós andamos com eles e sonhamos conduzi-los assim mais vigorosamente. Não tanto a fazer piões como Jason Bourne ou Ethan Hunt, ou a atirá-los pelo ar pelas ruas de São Francisco como Steve McQueen numa tentativa de escapar aos mauzões, mas pelo menos sabemos como se usam os pedais e cumprimos o código da estrada (uns mais no que outros, não é verdade pessoas-que-não-usam-os-piscas-e-também-as-que-andam-na-via-do-meio-já-para-não-falar-das-que-não-sabem-fazer-rotundas?).
Os carros no cinema estão para ficar, se bem que, nos próximos tempos, algo me diz que vão começar a electrificar. Espero que o façam como deve ser, até porque o grande ecrã – e o pequeno também – sempre foi uma grande ajuda para o sector. Pode ser que também o seja para a electrificação e ecologia. Green is good… mas que seja a sacar piões a fugir dos mauzões.
Ah, sim, a curiosidade de que vos falei. A lendária “Bond Girl” Ursula Andress, que contracenou com o James Bond de Sean Connery no primeiro filme da franquia – “Dr. No”, de 1962 – foi a primeira pessoa a adquirir o Seat 133 quando foi colocado à venda em 1974. A actriz foi embaixadora deste modelo e chegou a viver em Ibiza.
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