Nova Peugeot 308 SW: a carrinha que vem para dar tudo
A Garagem esteve na apresentação nacional da nova Peugeot 308 SW, a carrinha do modelo 308 que faltava para um mercado que gosta muito desta tipologia. O objectivo é vencer. Será que consegue?
Depois de apresentado o novo 308 na versão berlina – que venceu, em Portugal, os prémios carro do ano 2022 e híbrido plug-in do ano – chegou a vez da marca francesa trazer a versão que mais conquista compradores no nosso país: a carrinha. Ainda assim, o histórico de vendas poderá não ser suficiente para prever bons números, especialmente pelo gosto dos consumidores nas tipologias SUV. No entanto, e com a liderança na Peugeot em vendas nacionais, é seguro afirmar que é uma boa aposta.
Concorrência e tamanho
Avaliando a concorrência, no entanto, o caso pode ser mais difícil do que o esperado. São o Seat Leon Sportstourer, o Renault Megane Sport Tourer, o Fiat Tipo SW e a própria Mercedes-Benz com o CLA Shoting Break. Há outros modelos, mas estes são os best-sellers a ultrapassar.
Para isso, para além do facto de partir de uma base que já deu provas e que agrada ao mercado, esta SW ganha algum tamanho. Não muito, mas o suficiente e no local onde mais é exigido: na bagageira. São 608 litros nas versões térmicas e 548 nas versões híbridas plug-in. Pode não parecer muito, mas é, e basta olhar para as fotografias que tirámos para ter essa noção. Com os bancos rebatidos, o volume passa para os 1634 litros, o que é considerável. As versões de motores a combustão têm um piso duplo que ajuda a ganhar mais alguma arrumação. As híbridas, devido às baterias, não o têm. Mas duvido que alguém alguma vez vá dizer “o que eu precisava era de mais espaço, sabes?”.
Motores, conforto e preço
Mantém-se a mesma oferta de motores da versão berlina. Gasolina com o motor 1.2 turbo, gasóleo com o 1.5 BlueHDi e duas versões híbridas plug-in. Uma com 180 cavalos e outra com 225. Têm a mesma combinação motor térmico e motor eléctrico, mudando, apenas, a potência do motor térmico um pouco. A autonomia anunciada pela marca é de cerca de 60 quilómetros em ciclo combinado e superior a 70 em ciclo urbano, o que, a confirmar-se, é muito bom.
Quanto ao carro em si, tem muito conforto, com um rolar em estrada robusto, uma condução exemplar (o chassis é divertido e transmite confiança), cheio de tecnologia e segurança e um interior cheio de qualidade. Não é premium… mas é. Materiais de qualidade, um bom design e boa ergonomia. O i-Cockpit requer alguma habituação, com o volante baixo, pequeno, e a informação ao nível dos olhos, mas é confortável. Os preços começam nos 27.000€ para a versão Active Pack e motor a gasolina. Para o motor híbrido plug-in começam nos 39.150€ para o mesmo nível de equipamento e aumenta cerca de 2.000€ para a versão Allure e outros 3.000€ para a versão GT.