Dacia Bigster aponta ao segmento C-SUV com a promessa da melhor relação qualidade/preço
Líder do segmento B na Europa, a Dacia revelou agora o novo Bigster para entrar na luta pela liderança do segmento imediatamente acima. O novo SUV é, aliás, a primeira de três propostas que a marca do Grupo Renault pretende lançar nessa categoria de mercado.
Exteriormente, o Bigster partilha muitas das soluções de estilo já conhecidas da mais recente geração Duster, o que é algo muito positivo. O espírito aventureiro e a robustez essenciais numa proposta SUV estão no Bigster em grande destaque, com uma dianteira muito vertical e, por oposição, um capot perfeitamente horizontal, o que lhe dá, tal como no mencionado Duster, uma presença decidida em estrada e, neste caso, também fora dela.
Por dentro do Bigster
No habitáculo, o Bigster adota igualmente a abordagem da marca de oferecer o essencial em termos de espaço, ergonomia e conforto. O painel de instrumentos digital pode ter 7 ou 10 polegadas, consoante a versão, e o painel central do infotainment tem sempre 10,1 polegadas, proposto de série em todas as versões. Já o sistema em si, varia consoante a versão, Media Display nos níveis de equipamento mais baixos e Media Nav Live nos de topo. A consola central está disponível em três configurações distintas: baixa, intermédia ou elevada, esta última, proposta pela primeira vez num Dacia.
Em termos de espaço, a Dacia promete um habitáculo onde podem viajar confortavelmente cinco passageiros, oferecendo espaço para a cabeça referencial no segmento, tanto à frente como atrás. A bagageira disponibiliza uma capacidade máxima, sob a chapeleira, de 667 litros VDA. Com o rebatimento do encosto do banco traseiro, o compartimento de carga proporciona um comprimento livre máximo de 2,7 metros. Ainda em termos de equipamento interior, opcional em algumas versões, destaque para o ar condicionado de duas zonas com saídas de ar traseiras, teto panorâmico e carregador de smartphone sem fios.
GPL é aposta e há versão 4×4
O Bigster é construído com base na versátil plataforma CMF-B e em termos de motorizações estreia numa nova variante do propulsor híbrido já usado por outros modelos do grupo, agora com 155 cavalos. A Dacia promete um consumo de combustível 6% inferior quando comparado com a geração anterior de 140 cavalos, usada, por exemplo, no Duster e no Jogger. De acordo com a marca do Grupo Renault, o novo Bigster é capaz de permanecer em modo puramente elétrico até 80% do tempo que é conduzido em ambiente urbano.
A gama de motorizações inclui também, pela primeira vez no catálogo da marca romena, o propulsor TCe 140 – 1.2 litros, com três cilindros, turbo – com tecnologia mild hybrid e caixa manual de 6 velocidades. Novidade é também a inclusão do novo propulsor Eco-G 140, a gasolina e a GPL, agora com base no motor 1.2 TCe eletrificado com sistema de 48 Volts, o qual é capaz de suportar a mecânica independentemente do combustível injetado. Graças a uma combinação de depósitos de 50 litros para gasolina com 49 litros para o GPL, o Bigster Bifuel tem uma impressionante autonomia de 1.450 quilómetros.
Para os clientes mais aventureiros, a Dacia propõe ainda o Bigster TCe 130 4×4, equipado com um sistema de tração integral – Terrain Control com cinco modos de condução: Auto, Snow, Mud/Sand, Off-Road e Eco – associado a transmissão manual de 6 velocidades, bem como com a tecnologia mild hybrid, com travagem regenerativa, partilhada com as versões anteriormente descritas.
A gama nacional do novo Bigster distribui-se por quatro níveis de equipamento: Essential, Expression, Extreme e Journey. A Dacia deverá abrir as encomendas logo em janeiro de 2025 e prevê entregar as primeiras unidades durante o verão.