Adeus, 2024. Estes foram os modelos preferidos dos portugueses
Sabes quais foram os modelos mais vendidos em Portugal durante o ano passado? Segundo os dados da ACAP, num ano em que o mercado automóvel nacional cresceu 5,6% comparativamente ao ano anterior, foram matriculados, no total, 249.269 novos veículos em Portugal. Neste “bolo” de quase um quarto de milhão de automóveis, destacam-se verdadeiros bestsellers e “escondem-se” outras ausências igualmente surpreendentes.
Top 10 nacional entre os ligeiros de passageiros
Já não será surpresa para ninguém ver o Dacia Sandero atingir o topo da lista, um sucesso que se estende além-fronteiras e que, no nosso país, foi responsável por 7.760 unidades matriculadas em 2024, conquistando uma quota de mercado de 3,7%. No segundo lugar do pódio surge outro nome a que já estamos habituados, o bem-sucedido Peugeot 2008, modelo que foi escolhido durante o ano passado por 7.520 clientes e que conquistou, assim, uma quota de 3,59%. O terceiro modelo preferido dos portugueses não podia ter um nome mais apropriado, o Tesla Model 3, um 100% elétrico entre os três modelos mais vendidos do mercado. Foram comercializadas 6.764 unidades, o que equivale a uma quota de 3,23%.
Para enumerar os seguintes cinco modelos da lista, mais valia escrever o parágrafo em francês, pois são cinco nomes das gamas das três principais marcas gaulesas: Renault Clio, Peugeot 208, Renault Captur, Peugeot 308 e Citroën C3.
Logo atrás surge o Dacia Duster e a fechar o top 10 surge o Nissan Juke, também ele “primo” de alguns dos modelos acima mencionados. Quer isto dizer que, excetuando o Model 3, os restantes nove modelos fazem parte de apenas dois grupos automóveis, a Stellantis e a Aliança Renault-Nissan.
E os que faltaram à chamada? No ano em que celebrou 50 anos de vida, o Volkswagen Golf não conseguiu garantir um lugar entre os 50 modelos mais vendidos do ano. E o seu eterno rival, o Toyota Corolla, também não consta da lista. Um sinal dos tempos, em que os SUV continuam a dominar as tendências? São apenas dois dos exemplos mais óbvios, mas parece que sim, o mercado está, efetivamente, bem diferente do que era antigamente.