6 carros que fazem 30 anos em 2021
O “30” é um número mágico. Pelo menos no mundo dos automóveis, pois para muitos deles significa a passagem a uma nova fase em que lhes é atribuído o estatuto de clássico. Neste pequeno grupo de 6 modelos, uns são mais exclusivos, outros bem mais comuns, mas todos merecem serem relembrados pelo seu 30º aniversário, celebrado no ano de 2021 que recentemente se iniciou. Há muitos outros, temos noção disso, mas escolhemos ”meia dúzia deles”, um incrivelmente raro, dois incrivelmente comuns e três com que raramente nos cruzámos.
Bugatti EB110
Comecemos pela “bomba” do grupo. O EB110 foi apresentado em Setembro de 1991 na Place de lá Défense, em Paris, como celebração do 110º aniversário de Ettore Bugatti. Para o seu desenvolvimento, contribuíram nomes experientes provenientes de marcas como a Lamborghini e Ferrari. O sonho, concretizado, de Romano Artioli, líder da Bugatti na altura, utiliza um motor V12 com 3.5 litros e é ajudado por quatro turbocompressores para chegar aos 552 cavalos. A tracção é integral e a sua velocidade máxima supera os 340 km/h. Foram fabricados, segundo consta, menos de 200 exemplares.
Mazda MX-3
Apresentado no Salão de Frankfurt de 1991, o MX-3 é um pequeno coupé desportivo “2+2”, de tracção dianteira, que se destacou pela sua dinâmica e por utilizar, em algumas versões, um motor V6 com apenas 1.8 litros de cilindrada. Este era, na altura, o mais pequeno V6 de produção do mundo. Com 133 cavalos, o rotativo V6 acelera o MX-3 dos 0 aos 100 km/h em 8,5 segundos e permite-lhe superar os 200 km/h.
Opel Astra
O substituto do Kadett foi, igualmente, apresentado em Setembro de 1991 e passou a usar o nome Astra, designação já em uso pela britânica Vauxhall. Foi um sucesso de vendas para a Opel e a sua robustez de construção permite que, ainda hoje, os Astra sejam ainda uma presença regular nas estradas. A família Astra era grande, com carroçarias de dois volumes, com 3 e 5 portas, bem como um três volumes de 4 portas, uma mais familiar station wagon (e respectiva versão comercial) e uma versão descapotável produzida pela Bertone. O Astra GSi, com motor 2.0 lt de 16 válvulas de 150 cavalos, representava o topo da oferta.
Citroën ZX
Um dos grandes rivais do Astra chegou no mesmo ano, encaixando-se entre o AX e o BX na gama da Citroën. Tal como o rival alemão, o ZX estava disponível em versões de 3 e 5 portas, bem como numa mais versátil Break e num pouco visto descapotável. A sua carroçaria de três volumes destinava-se a mercados fora da Europa e a versão de topo utiliza um motor 2.0 lt 16 válvulas de 167 cavalos. Foram produzidas 2 130 600 unidades do ZX até 1998.
Suzuki Cappuccino
Aquele que é, muito provavelmente, um dos nossos kei cars preferidos está, também, de parabéns. O Suzuki Cappuccino é um pequeno descapotável, com dois lugares e tejadilho hard top, de tracção traseira com um motor turbo de três cilindros com apenas 657 cc e 64 cavalos. Parece pouco, é verdade, mas o Cappuccino pesa apenas 725 kg. E a distribuição desse peso é quase perfeita, beneficiando o comportamento dinâmico e a agilidade. Foram poucas as unidades comercializadas fora do Japão. Temos pena.
TVR Griffith
O Griffith que a TVR lançou no início da década de 1990 não era exactamente o que estava nos planos da marca de Blackpool. Nos planos iniciais estava prevista a utilização do chassis de um V8 S, estrutura com que o carro foi inclusivamente apresentado. No entanto, à boa maneira TVR, novas ideias surgiram e o novo Griffith passou a contar com uma versão modificada do chassis tubular do Tuscan de competição, mais rígido. A carroçaria aerodinâmica escondia um motor Rover V8 que conseguia levar o ponteiro do velocímetro de algumas das versões do Griffith além da marca dos 260 km/h.
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